está anunciado... O DUMDUM passou por aqui e o Remendos morreu com menos de um ano de vida... uma barbaridade... mas com DUMDUM é o FIM!
08/08/2007
...Com DUMDUM é o fim!
está anunciado... O DUMDUM passou por aqui e o Remendos morreu com menos de um ano de vida... uma barbaridade... mas com DUMDUM é o FIM!
09/07/2007
18 (OU UMA QUESTÃO DE fruta)
" This is the closest thing to crazy I have ever been Feeling twenty-two, acting seventeen... "
Estou como nunca estive! Ou estive sempre?
Não estava á espera de fogo de artificio mas também não esperava por este monte de nada!
Talvez seja bom, estou maduro e prestes a cair e não me importo! Ou então é mau e devia estar preocupado com a queda...
01/07/2007
*Pateticamente De Volta
Depois de me abstrair,
para nao me distrair,
volto sem expressão!
Apaticamente ileso,
receio nao perceber,
que ferido, estou a sofrer.
O dia a conta-gotas,
vai, em mim, faiscando,
pincando, rindo e arranhando.
E estou pronto!
O conta-gotas conta
e acende a faisca, que em mim, se monta!
Vou parecendo pingos,
paus secos de conta,
que me tornam barata tonta.
Rodo, rodo,
sem parar,
e acabo por me incendiar...
E a conta-gotas,
em volto de chamas, num muro,
espero pelo meu futuro.
(dia 6 o dirá)
(FOTO: Zé Pedro)
18/04/2007
Cogumelo Gigante*
(Tenho saudades do cogumelo...)
Era uma vez um menino que se perdeu por bosques tao vastos que se tornvam pequenos aos olhos de quem o via. Todo o bosque parecia conspirar contra ele, as arvores que o rodeavam tentavam agarra-lo, o sol parecia escassar, deixando a chuva reinar, e todos os sons pareciam constrangedores. Mas o seu sorRISO era forte(ou pelo menos parecia) e nada o podia parar!
Certa hora, ainda o menino nao se sentia em si, um ruido diferente começou a sentir-se por ente as árvores. Não era o som dos passaros irritados pela sua presença, nem o som dos sapos que entoavam uma balada de despedida e muito menos algo de mau, era diferente e agradável!
O menino correu atrás do som e no fim da pauta, como que o pote de ouro, estava um cogumelo gigante de onde saía a musica. O menino não hesitou e bateu no casco, estranhamente duro, do cogumelo. Agora, o ruido era o som de uma guitarra estranhamente agradável que se calava a cada pancada do menino no casco daquilo que parecia ser uma casa em forma de cogumelo. à terceira pancada já só se ouvia o som da chuva pesada a tocar o chao e o miar dos gatos que por ali andavam. O casco parecia estar a qubrar-se, abrindo-se uma fenda de onde saiu um gato assustado, seguido de um ser estranho de oculos. O seu nome era xela e ao que parecia era um pco desleixado mas trabalhador. O xela levou a um uma divisao do cogumelo onde estavam as suas amas. Elas eram tres e rondavam a mesma idade e tinham como nome aletac, ynad e ainos.
Eram elas que comandavam o cogumelo e tudo parecia correr bem, o menino foi convidado para ficar alojado naquele cogumelo com uma condiçao: livrar-los a todos do homem das luvas brancas... O menino aceitou!
A noite chegava devagar e a chuva parecia cada vez mais forte. Durante a noite, o som agradável das ninfas cantando era substituido por um som estranho que nos consumia aos poucos e anunciava a vinda do homem das luvas brancas* (to be continued)
06/04/2007
MEMÓRIAS
(Quero voltar e viajar... Quero tomar as redeas do futuro e visitar onde estive e sonho estar.
Quero reviver no modo recriar e seguir de maneiras diferentes!)
O vento tomava conta de ti e eu precisava de uma resposta. Via o tempo a passar e a proximidade não te mudava e julgei como garantido aquilo que não eras!
O ruido da perfeição que julgei que eras tu, foi se tornado demasiado presente e agora perco-me com o que sentes e não dizes. A independencia que outrora era admiravel tornou-se excessiva e quem sabe incontrolável, chegei a não te sentir por momentos. E sinto que tenho de ser eu a correr atrás de ti, não que não seja esse o meu papel, mas preciso que tu me procures pois a força vai-se desvanecendo...Já não vejo a menina a caminho do seu auge, parece que se perdeu pelo caminho e eu tenho medo de não saber ajudar. A palavra que era sábia é agora esguia e falsa.
E ao contrário do comum, não foi a simples futilidade nem o esteriotipo que me fez mudar (pois eu acreditava em ti) foi o não sentir que já não sentias o que sentiamos.*
(kiss from a rose)
19/03/2007
talvez...
Tenho medo.
Tenho medo de perder o equilibrio e encher demasiado o balão e o rebentar... Mas há dias, há hojes, em que o balão parece nem encher...
Preciso de equilibrio! mas quem o define? eu? passo dias e dias há volta da mesma questão: é o balão que enche e diminui, ou sou eu que o vou vendo de maneiras diferentes?
Quero equilibrio! o que preciso de fazer? encho mais o balão! e se o problema são os meus olhos? vou rebentá-lo...
Só equilibrio! o que preciso de fazer? paro de encher o balão! e se o problema não são os meus olhos? o balão vai vasar... E eu, vou cá ficar, não vou voar... Tudo, tudo menos ficar no mesmo sitio...
acho que vou lavar a cara e ver melhor. Não quero ficar parado, nem cair. quero equilibrio*
11/03/2007
24/02/2007
Dias desenhados*
Há dias.
Há dias que sou uma linha q se multiplica... Multiplica-se pela mão, mão que sou eu que me transformo em linhas... Linhas que cosem remendos que parecem nao ser meus e és tu...
Há dias...Há dias que sou a mao do punho firme! Mas não hoje... Hoje sou a mao das linhas...
Ai, como há dias... Há dias que sou linha... linha do rosto, que forma e define. Linha que certezas!
Mas não hoje...Hoje, não sou tracejado... Há dias que sou apenas linha quebrada de um rosto quebrado*
24/01/2007
INTERVALO!
21/01/2007
"Correspondencia" - O braço do destino
As reacções foram diferentes, quase opostas: qualquer espontaneidade estaria destinada a culminar num retrocesso que os anos haviam ensinado; contudo, algo naquela situação fazia diminuir o peso imponderável da autoridade nunca antes questionada. A figura de Domitilia pareceu perder volume, ombro a ombro com o desconhecido, de que nem ela havia previsto a existência. Por instantes, pairou no ar um silêncio embaraçoso, no qual cada um procurava em vão referências antigas. Ninguém se terá apercebido do sentimento fugaz que contorceu o rosto de Jocefina; Gertrudes posou enfim o pé no tapete, devagar, como que pisando realmente o terreno incerto. Então, o rapaz apresentou-se.
Chamava-se Arcimboldo Uganda e vinha de terras impronunciáveis. Dizia-se de fortuna e posição, apresentava-se como tal, e vinha pedir hospitalidade por algumas noites. É possível que a vulgaridade de tal enunciado se afigurasse extraordinária aos ouvidos daquelas seis almas, tão surdas aos ruídos do mundo. Mas apenas Domitilia se pronunciou, dando ordens para que fossem tomadas as devidas providências.
Naquela noite, várias cimeiras tiveram lugar por todo o casarão. Tomaram-se decisões, esmiuçaram-se hipóteses e sentimentos, praticou-se até um pouco de magia negra. Os dados estavam lançados e cada um adormeceria a calcular, exactamente, as probabilidades de saírem a seu favor.
Domitilia permaneceu acordada algum tempo. Sentada muito direita, perscrutava a escuridão com o olhar agudo que a idade não embaciara. Quando terminou o exame silencioso à pulsação da casa, ergueu-se. Havia passado muito tempo desde a última vez que a anciã fizera aquele percurso em sentido inverso, carregando um embrulho irrequieto e todo o peso de uma decisão solitária. No entanto, não deixa de ser invulgar que, vinte e três anos depois, o braço do destino a tenha conduzido à porta errada.
Gertrudes escutou-a em silêncio
(por Carlota Cunha, a Gertrudes)
12/01/2007
"Correspondencia" - O Inicio
Uma casa, um daqueles recantos do mundo que parecem ter sido esquecidos pela própria memória… A família Cruz Credo sempre aí viveu: em redor da casa, planícies sem fim que quando tocam o horizonte se desfazem em céu. Há muitos anos que estas planícies não sentem passos humanos, há muitos anos que estes campos não saboreiam o cultivo e, assim, na primavera crescem flores silvestres desordeiramente.
No entanto, em casa nunca há flores, as jarras já não conhecem senão o pó do tempo e da angústia… Na sala, à volta da longa e majestosa mesa, seis cadeiras reunem a todas as refeições Dona Domitília, Crisálida, sua filha, Gertrudes, Jocefina, Miquelina e Jervásia, suas netas.
Três gerações fadadas pela desgraça vivem no silêncio de quem espera pelas horas, na cegueira de quem nada vê para o exterior. A cada passo, há segredos que fazem doer por dentro e em cada olhar, dizem-se coisas que não podem ser ditas.
Era Dezembro, o tempo frio, em breve começaria a nevar e tudo estava calmo. A noite caiu e trouxe consigo a brancura dos farrapos celestes, as senhoras da casa apagavam as suas velas e cada quarto, um a um, encontrava o breu.
Ninguém sabe quanto tempo passou desde a última chama acesa, o tempo naquele sítio era contado pelas vidas, mas sucedeu que todas ouviram, com espanto, seis pancadas na porta dos fundos. No átrio dos quartos, as cinco uniram os olhares surpresos, embora sem medo. Calmamente, com um passo vagaroso, passou Domitília que, sem levantar os olhos das carpetes, nem sequer se deter para falar, desceu a escadaria. Agia como se aquilo acontecesse todas as noites, apesar de que há vinte anos que não tinham visitas…
Ninguém se atreveu a segui-la, as ordens escritas na sua altivez eram claras: ficariam ali e aguardariam. Foram breves os momentos seguintes, ainda que o passo da matriarca fosse lento e a distância grande. Isto porque as mentes de cada uma das cinco voavam em ilusões abafadas pela aparente impavidez. Ainda assim, Gertrudes, a mais nova, batia ao de leve com o pé no chão e quase imperceptivelmente fazia ranger a madeira do soalho. Regressou então Domitília e, atrás de si, um jovem alto e com ar diplomático. Ainda que desmazelado pelo temporal, pela viagem e pelo frio, a sua altivez e o seu requinte eram notórios.
As reacções foram diferentes, quase opostas:
(por Rosa Bandeirinha, mais conhecida por Domitilia)
06/01/2007
"Correspondencia" - (O trailler)
A familia Cruz Credo tem um segredo...
E o passado vem para a assombrar...
A vinda de um estranho remexe o passado...
O segredo da avó vai ser desvendado...
A rosa cai das mãos brancas...
E mais sangue é derramado...
A familia Cruz Credo tem muitos segredos...
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